Deborah Regina Franciscon - mulher lutadora, com anos de trabalho e luta.

 

Venceu obstáculos exigidos pela sociedade brasileira pouco democrática como MULHER EMPREENDEDORA.Venho de família muito humilde de nascimento, porém de origem rica, família de banqueiro, com fome e sede de poder, cresci e vivi no meio financeiro, no banco de meu tio avô, e nunca fui vista como peça chave para outras actividades, que actualmente desenvolvo com luta e dedicação.

 

Eu dizia que as diferenças entre os homens e as mulheres sempre foram motivo de discussões.
Como exemplo, costumo dizer que a mulher agüenta quinze assaltos e ganha uma luta por pontos, e o homem agüenta apenas cinco e ganha por nocaute, buscando o resultado final; enquanto as mulheres persistem em longo prazo e vencem justamente por essa razão. Entretanto, os homens são resolutos.
Essa e outras características, tipicamente femininas, fazem a diferença na minha vida.

 

Além de trabalhar com dedicação em meus projectos, segui uma carreira solitária, criei 4 filhos sozinha, hoje todos crescidos e bem criados.  

Quando Marcel Rodrigo, meu primeiro filho nasceu, eu ainda não havia completado 19 anos de idade e continuei trabalhando no banco na busca de um futuro.

Dessa forma segui até 1983 quando nasceu minha segunda filha, Michele, e depois a terceira em 1987, Maíra, e após 11 meses nasceu meu quarto filho Michael.

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Mas, afinal, qual o perfil da mulher empreendedora?

 

Para mim, possuir um negócio próprio parece ser uma estratégia de vida e não meramente uma ocupação ou um meio para ganhar dinheiro. 

Sou uma das tantas mulheres que tendem a priorizar mais o trabalho do que os filhos ou a família, mas ao confrontar o dilema trabalho versus marido, as empreendedoras optam por uma alternativa que expressa a valorização combinada de ambos.

 

Assim, temos como meta atingir um equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, utilizando diferentes estratégias para lidar com as demandas do negócio e da família.

Como mãe e mulher, tive facilidade em compor equipes, fui persistente, habilidosa nos detalhes, além de valorizar a cooperatividade.

Além de incluir certa dose de sentimentalismo às decisões, tive maior facilidade para desenvolver atividades intelectuais, inverso aos homens que passaram na minha vida por falta de capacidade, ciúmes e entendimento.
As mulheres empreendedoras têm forte tendência a entender seus negócios como difíceis.

 

Vejo isso muito mais como um desafio do que um fardo, o que contraria crenças muito difundidas, que as mulheres não conseguem manter tantas responsabilidades como o lar, marido, filhos e trabalho.

 

Assim os negócios tendem a serem vivenciados sem culpa, em harmonia com o lar, vantajosos para a família, não se constituindo, portanto, como oposições.

Quando critérios como auto-realização, eficiência e lucros foram utilizados para avaliar meu sucesso feminino, concluí que mulheres empreendedoras quebraram o pensamento estereotipado e hegemônico já existente.

Factores internos e típicos das mulheres, como o sucesso interior, foram considerados quesitos de maior importância.

Características femininas que sempre foram vistas de forma preconceituosa, por serem associadas à fragilidades, acabaram virando vantagens no mundo corporativo atual.

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Toda essa sensibilidade faz das empreendedoras o grande diferencial no meio dos impulsos masculinos. 
 

Eu venho lutando pelo meu espaço e pela realização do meu projeto social dentro do nosso País.

 

Luto para a visualização do projeto nos âmbitos políticos e empresariais, e com muita dificuldade cheguei à realização com conceito elevado dentro da ONU - como também, estou buscando o apoio da Cruz Vermelha, onde a maior parte de minha família trabalhou como voluntário na área da ciência médica. 
Atualmente sou Comendadora da Paz Universal - título recebido em 2004 e 2005, com "Honoris Cause" concedido pelo príncipe da Áustria, FRANCESCO AMORIANUS D'ARAGONIA que chegou a deslumbrar meu projeto em totalidade com recursos internacionais. 

O Brasil hoje clama por pessoas que lutem pelo bem estar, pela igualdade feminina e pela igualdade social.

O Projeto foi elaborado e firmado com corpo e alma; e busco socialmente e de forma direta implantar meu projeto em todos seus módulos. O projeto visa incorporar uma ação social na área de produção, educação e saúde para poder enfatizar a dignidade da população pobre e carente do Brasil.
 

O Brasil é um país repleto de riquezas naturais e habitado por um dos povos mais vibrantes e comprometidos do nosso globo terrestre.

Um país com tais características e repleto de oportunidades deve seguir seu caminho e alcançar o topo na escala de qualidade de vida proposta pela ONU.

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Embebida deste sentimento patriótico e movida pela capacidade de realização inerente aos empreendedores e somente possível através do poder e influencia financeira, criei o GRUPO PRATA objetivando o patrocínio de um dos maiores projetos de desenvolvimento social da história do Brasil – o projeto BRASIL DOS SONHOS.

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Esforço e dedicação nas questões sociais são fundamentais no desenvolvimento deste grandioso projeto, o GRUPO PRATA tem plena consciência de que só com a união de esforço será possível concretizar este sonho e em função disto busca de forma incessante adeptos comprometidos com estes objetivos.
 

Mais do que um SONHO o projeto tem como visão um processo estruturado com sustentação natural, todos os projetos consideram a participação ativa da população local beneficiada com o mesmo e este envolvimento propiciará a abertura de novas frentes de trabalho, ampliará horizontes profissionais e cultivará uma semente que se perpetuará ao longo da existência.

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Venha você também fazer parte desse SONHO, junte-se a nós, apresente suas ideias, movimente seus amigos, acredite sempre nos sonhos porque somente assim eles se tornaram realidade.

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 Foi uma trajectória de aprendizado e muita resignação – criar os filhos, trabalhar, garantir o sustento e futuro das crianças.
 Em 1992 tive  um acidente  e fiquei  três meses  não podendo me locomover, estava sem meus filhos, pois não podia cuidar deles e seguir meu trabalho, aí nasceu a ideia de escrever um livro, 
Segui então para o Estado do Rio Grande do Sul com o objetivo de iniciar um tratamento para voltar a andar. Iniciei outra carreira não mais como funcionária do banco, mas agora desenvolvendo projetos para implantação de novas empresas. E nesse momento, lancei o livro JANELA DE FERRO, que conta toda a trajetória de minha vida.
Digo que se os homens foram os heróis da “Era Industrial”, as mulheres têm um grande papel a desempenhar na “Era dos Serviços”, que precisa de facilidade de relacionamento com clientes e com comunidades, característica feminina por excelência.

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Mas, afinal, qual o perfil da mulher empreendedora? Para mim, possuir um negócio próprio parece ser uma estratégia de vida e não meramente uma ocupação ou um meio para ganhar dinheiro. 

Sou uma das tantas mulheres que tendem a priorizar mais o trabalho do que os filhos ou a família, mas ao confrontar o dilema trabalho versus marido, as empreendedoras optam por uma alternativa que expressa a valorização combinada de ambos. Assim, temos como meta atingir um equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal, utilizando diferentes estratégias para lidar com as demandas do negócio e da família

Como mãe e mulher, tive facilidade em compor equipes, fui persistente, habilidosa nos detalhes, além de valorizar a cooperatividade.

Além de incluir certa dose de sentimentalismo às decisões, tive maior facilidade para desenvolver atividades intelectuais, inverso aos homens que passaram na minha vida por falta de capacidade, ciúmes e entendimento.

As mulheres empreendedoras têm forte tendência a entender seus negócios como difíceis. Vejo isso muito mais como um desafio do que um fardo, o que contraria crenças muito difundidas, que as mulheres não conseguem manter tantas responsabilidades como o lar, marido, filhos e trabalho. Assim os negócios tendem a serem vivenciados sem culpa, em harmonia com o lar, vantajosos para a família, não se constituindo, portanto, como oposições.

Quando critérios como auto-realização, eficiência e lucros foram utilizados para avaliar meu sucesso feminino, concluí que mulheres empreendedoras quebraram o pensamento estereotipado e hegemónico já existente. Factores internos e típicos das mulheres, como o sucesso interior, foram considerados quesito de maior importância. Características femininas que sempre foram vistas de forma preconceito, por serem associadas à fragilidades, acabaram virando vantagens no mundo corporativo actual.  Parodiando o grande compositor e poeta Geraldo Vandré “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”

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